O Palmeiras precisa aproveitar de todas as maneiras o período de permanência do treinador Abel Fernando Moreira Ferreira, maior nome da história verde. Ele diz que quer completar seu período de contrato.
A passagem dele, por esse contrato, termina no fim do próximo ano. Desde a chegada do profissional, o modo de encarar futebol da torcida que canta e vibra muda de forma completa. Os antecessores parecem ser amadores depois dessa passagem vitoriosa.
Duas edições seguidas da Libertadores, bem como uma pilha de títulos, credencia Fernando a ser a maior entidade do clube verde e branco. Caberá a ele, como se sabe, indicar seu sucessor, ainda que esse processo demore demais para chegar.
Fernando merece uma estátua na porta do clube e do estádio, mas ele não pode ser usado como escudo para decisões pouco inteligentes da diretoria verde. Essa é a cor que domina o país, mas os comandantes na diretoria não entendem isso.
Ao todo, ele tem três anos de trabalho. Mas, parece que está lá desde que o clube era Palestra Itália. A sinergia de Abel com a torcida é impar. Ele representa o sentimento daqueles que estão nas bancadas do estádio.
A raça é um movimento ímpar, que representa muito o amor de quem é alviverde. Abel recebeu sondagens de dois outros trabalhos, mas nenhum deles com a magnitude do Palmeiras, por isso eles foram recusados. O português vai cumprir seu contrato e representar a cada momento os que cantam e vibram.
