“A Usurpadora” será usada pelo SBT

A novela mexicana “A Usurpadora” será reprisada pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) em uma nova tentativa de fazer o canal paulista reagir, em meio ao mar de incertezas e turbulências que pairam sob a Anhanguera.

Oito anos depois de sua mais recente passagem, Gabriela Spanic e seus pares vem com a missão de vencer a Band e fazer o canal se distanciar da rede sediada no Morumbi, ou seja, fazer com que a rede se recupere de um coma profundo, onde o SBT está inserido praticamente desde o começo da década.

A trama produzida pela Televisa foi exibida originalmente em 1998, se transformou em um fenômeno na faixa nobre e reprisada a exaustão pela empresa, entre os anos de 1999 e 2016, quando teve sua última passagem pelo canal dos Abravanel.

O folhetim agora vai precisar operar milagres, mas ainda não teve seu espaço definido. A emissora pode mostrar esse clássico como substituta de “Carinha de Anjo” no começo de tarde, em uma janela própria para reapresentações, ou mesmo jogar na faixa de inéditas que hoje recebe “Meu Caminho É Te Amar”.

A rede dos Abravanel vive problemas nos dois horários, com o fantasma da Band rondando, seja por conta de “Os Donos da Bola”, ou do telejornal popular “Brasil Urgente”, ainda apresentado pelo clã Datena.

O resultado que tanto se espera, porém, não deve vir do dia para a noite. Entusiasta de novelas, Mauro Lissoni colocou uma produção inédita no fim de tarde e agora tem uma engenharia complexa a resolver. Caso coloque uma reprise nesse espaço, a rede fica sem tramas inéditas, mas pode gerar um incremento interessante ao “Tá Na Hora”.

A outra possibilidade de grade seria uma maneira de encostar na RECORD, pelo menos em São Paulo, onde Reinaldo Gottino nada nos mares de tranquilidade e bonança desde que regressou da experiência que teve na CNN Brasil.

>> Com informações da página Febre Latina