A missão de quem não tem os direitos

O maior evento futebolístico do mundo vai começar. Falta apenas nove dias para que a Copa do Mundo FIFA comece no Qatar e monopolize a atenção de quem é apaixonado por esporte. 

Mas, o maior desafio desta Copa do Mundo vai ser para os canais que não tem os direitos da competição. A ESPN, por exemplo, vai para seu segundo ciclo sem os direitos do torneio. Na Rússia, foi testado o formato de reação ao jogo e imediata repercussão, assim que a partida terminava. Deu certo, porque programas como o “Linha de Passe” se destacavam, mesmo com a emissora não mostrando os jogos.

Esse mesmo desafio será vivido pelo Band Sports, que não tem os direitos deste ano. Por lá, uma programação especial também foi montada, curiosamente com nomes de longa passagem pelos canais ESPN.

Mas, para o ciclo de 2026, a Disney deve aparecer como uma forte candidata pelos direitos no Pay TV. Dragado pelo processo de absorção, o Fox Sports foi a opção para quem não queria ver os jogos nos canais do Grupo Globo na última edição do evento.

Atualmente, o canal não existe mais e se transformou na ESPN 4. Apenas o Fox Sports 2 segue no ar, para cumprir o acordo feito com o Conselho de Administração de Defesa Econômica (CADE). Em resumo, o maior desafio para quem não tem os direitos é ser atrativo ao ponto de ganhar alguns décimos durante o torneio e se posicionar forte na briga por audiência no período de Copa.

O SporTV e a Globo devem ser suas maiores audiências do ano, porque como se sabe esse é um evento exclusivo, mas vale acompanhar como as demais redes vão se movimentar na cobertura, principalmente nos canais esportivos sobreviventes.