A maior marca de notícias do mundo padece

A maior marca de notícias do mundo padece em sua versão brasileira, isso porque somada à centena de demissões ocorridas no começo do mês. a CNN Brasil encerra seu hard news muito cedo desde o começo de dezembro.

O cenário ficou muito claro na noite desta quarta-feira (07), quando um plantão de 94 segundos interrompeu um conteúdo frio, gravado e que poderia ser facilmente descartado. A aprovação do Projeto de Emenda a Constituição (PEC) foi assunto o dia todo na emissora, mas na hora que a coisa se definiu, um plantão de apenas um minuto e meio falou sobre o caso.

Anne Barbosa, que comandou o plantão, sequer foi creditada. Em pouco mais de um minuto, a informação foi passada e acabou. Voltou ao conteúdo frio, que nem é tão relevante assim para um canal de notícias.

Semanas atrás, nesse horário, a emissora tinha o “Agora”, que não tinha o melhor formato e não valorizava o tamanho de Carol Nogueira, mas pelo menos tinha equipe ao vivo para qualquer eventualidade.

Jogar um plantão, assim, no meio de um programa frio, diz muito mais sobre quem se torna a CNN Brasil do que aquilo que ela prometeu ser. Ademais, é um desrespeito com os profissionais que lá estão, seja em qual horário for.

Quem tem Daniela Lima e Luciana Barreto brilhando a tarde não pode abrir mão de uma cobertura completa e padrão da matriz, ao cair da noite. Que o fim do “WW”, no ao vivo, não seja um passaporte para a emissora entrar em coma induzido até o começo de um “Novo Dia”.