O começo da tarde deve receber em breve a primeira reprise da novela “A Gata”, sete anos depois de sua exibição original no SBT e em lugar da reapresentação limitada da nichada “Rebelde”, produzida há duas décadas e que fica mais próxima da Band do que entra na briga pela vice liderança.
Historicamente, a rede dos Abravanel tem negligenciado o público da segunda faixa de novelas do almoço, como no caso da edição criminosa da novela “Esmeralda” que se aproximava de maneira paulatina do segundo lugar, fazendo alguma sombra para o informativo popular de Reinaldo Gottino.
O modus operandi da emissora, caso seja mantido, não vai manter qualquer novela nesse horário. A realidade do canal na faixa é uma leonina disputa pela medalha de bronze, no confronto com José Ferreira Neto e Cátia Cilene de Miranda e Fonseca, responsáveis por “Os Donos Da Bola” e “Melhor da Tarde” respectivamente.
O folhetim tem Daniel Arenas e Maitê Perroni nos papéis principais e a missão de superar a antecessora. Esse desenho sequer é dos mais complicados, uma vez que a mexicana teen marca apenas 2,8 pontos de média geral na Grande São Paulo.
A nova aposta do canal foi produzida originalmente em 2014 e transmitida pelo canal paulista dois anos depois. O enredo estreou com dois dígitos, como um fenômeno e terminou na casa dos 8,2 pontos na principal praça onde há pesquisas da Kantar Ibope Media. Se o rendimento da reprise for metade da audiência original, pode ser considerada um fenômeno.
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