A reprise da novela “A Favorita” chega a vigésima semana com uma audiência considerada razoável, apenas suficiente para superar suas antecessoras diretas, que não foram exatamente um fenômeno na faixa da tarde.
O folhetim, escrito por João Emanuel Carneiro soma 15,31 pontos de média geral na Grande São Paulo. A trama consegue ser melhor vista do que “O Clone” (2001) e “Ti Ti Ti” (2010), ambas as produções tiveram problemas para se estabilizar, mesmo enfrentando um período mais agudo da pandemia, onde as pessoas ficavam mais tempo em casa em comparação com outubro de 2022.
A elevação direta em relação ao folhetim escrito pela veterana Glória Perez fica na casa de 5,8%, muito menor do que era esperado. O canal carioca esperava efeitos similares na audiência aos vistos com a reapresentação de “Avenida Brasil” (2012), do mesmo autor, transmitida no começo da pandemia causada pelo novo coronavírus.
Para as próximas semanas, a rede programa filmes mais pesados para a janela anterior ao folhetim, pelo menos no julgamento de quem faz a grade. Mas, a grande recuperação deve vir mesmo com o retorno de Manoel Carlos ao horário, com a terceira reprise da novela “Mulheres Apaixonadas” (2003).
Transmitida em 2020, a última reprise da novela “Laços de Família” foi um legítimo fenômeno. No mesmo recorte dos cem capítulos, Maneco tinha 18,13 pontos de média geral no principal reduto de audiência, onde o mercado publicitário olha com lupa a performance dos canais, para definir investimentos de empresas, por exemplo.
>> Com informações de Gabriel Farac, em seu site de monitoramento.