A novela infantil “A Caverna Encantada” chega ao fim neste ano, com a marca de ser mais um enorme fracasso no horário nobre da emissora paulista, comandada hoje por Daniela Abravanel Beyruti e Mauro Lissoni.
O enredo soma apenas 4,0 pontos de média geral na principal praça onde a Kantar Ibope Media mantém suas pesquisas diariamente, seja em tempo real ou de forma consolidada. A dramaturgia infantil se desgasta com o passar dos anos, sem qualquer sinal de que vai mesmo conseguir recuperar o público. Ainda não se sabe, entretanto, o mês em que a história será finalizada.
A produção atual está disponível no streaming, assim como suas antecessoras. É um produto de nicho, que fala com as famosas bolhas, cantadas em verso e prosa nos últimos anos por meios de comunicação.
O folhetim liderado por Miguel Coelho tem uma segunda janela no Disney+ e “Romeu E Julieta” pode ser vista no Prime Vídeo. Treze anos depois, é preciso recalcular a rota. Nos bastidores, o canal estuda qual será a sua próxima novela. A dramaturgia infantil, do jeito que está, se prova um modelo insustentável para a televisão aberta.
A trama tem metade do rendimento atingido pela novela turca “Força de Mulher”, considerada um fenômeno na concorrente direta.
>> Com informações do jornalista Flávio Ricco, em sua coluna Canal Um
