2021: Globo apela para salvar as tardes

Como foi a audiência há oito anos?

O fracasso de dois programas de entretenimento e da mais tradicional faixa de filmes vespertina tiraram a paciência da Globo. Em dezembro, o canal carioca lança mão de uma estratégia antiga para tentar barrar Fabíola Reipert. 

A emissora quer esquecer as fases ruins de “Vídeo Show”, “Se Joga” e “Sessão Da Tarde”, por isso vai apelar para a memória afetiva do público. Qual é a maior paixão do brasileiro? N O V E L A! Após quatro anos em constante involução, a emissora aposta todas as suas fichas em um novo espaço de novelas, com o título de “Edição Especial”, usada pelo canal ao longo dos últimos meses para todos os horários por conta da pandemia.

O movimento coloca, de novo, uma faixa de dramaturgia coladinha com o “Jornal Hoje”, no melhor estilo anos 1980 quando a atração tinha o comando de Leda Nagle. Agora, a emissora carioca quer tirar público da concorrente de uma maneira simples: Todo fofoqueiro é noveleiro, por isso entre a curiosidade das notícias e a curiosidade do que vai rolar no próximo capítulo, a direção aposta que as pessoas vão voltar amanhã, pra ver a novela.

A primeira trama a ser transmitida é “O Cravo E A Rosa” (2000), uma comédia leve de Walcyr Carrasco, oito anos depois de sua última exibição. Prioritariamente, apenas novelas das seis e das sete devem aparecer nesse horário.

Quem leva a melhor? As fofocas da atualidade, ou um bom mistério sobre o que vai acontecer no próximo capítulo?